Mas não fecharam as
persianas nem puxaram as cortinas. As janelas estavam escancaradas. Via-as chegarem
ao quarto ainda de mãos dadas. Soltaram as mãos, colocaram-se frente a frente e
foram tirando a roupa uma da outra, com movimentos lentos, cortados por
longos e melosos beijos. Ficaram em cuequinhas.
Deitaram-se
na cama lado a lado, viradas para cima. Luna aproximou-se da Ju e beijou-lhe o
pescoço levemente. Ju arrepiou-se. Luna apercebendo-se das sensações que
provocava começou a dar-lhe mais beijos no pescoço, agora já mais intensos. Sem
qualquer palavra, as suas bocas aproximaram-se e beijaram-se com candura. Ju
disse a Luna que a boca dela era deliciosa. Luna sussurrou-lhe penso que algo
semelhante ao ouvido. Sorrindo levantou-se e tirou as cuequinhas a Luna, depois
tirou as dela. Ficaram nuas na cama, encostaram os peitos, apertaram-se com
força e beijaram-se.
Ju
desceu a língua pelo pescoço de Luna, até encontrar o peito dela e demorou
bastante tempo, chupando os dois seios, ora um ora outro. Luna começou a
contornar-se de prazer e foi gemendo baixinho. Ju continuou descendo, parou no
umbigo. Lambeu-o, beijou-lhe a barriga. Desceu mais um pouco. Passou a língua,
delicadamente, no grelo de Luna fazendo-a estremecer de prazer. Começou a
chupar a cona dela, primeiro, devagar, depois aumentou a intensidade, como se
quisesse colocá-la toda na sua boca. Luna estava cada vez mais excitada, levantava
as ancas, fazendo o seu grelo entrar bem na boca da Ju.
Ju enfiou
a língua na cona da Luna, e esta delirou de prazer. Ju abriu uma gaveta dum
móvel junto à cama e tirou de lá um dildo e meteu-o na vagina de Luna, enquanto
que com a língua dela continuava a chupar o grelo da Luna. Em pouco tempo Luna veio-se
gemendo de prazer. Ofegante Luna deitou-se ao lado de Ju e continuaram a
beijar-se. Luna beijou-lhe também os seios demoradamente. Chupou-a gentilmente
mas de forma gulotona. Com a língua percorreu o corpo da Ju até chegar ao seu
sexo. E começou chupá-la, diga-se, de um maneira absolutamente deliciosa. Ju só
gemia e com o seu sotaque brasileiro e entredentes ia dizendo “chupa a minha
boceta, chupa toda “ou “sente como estou melada, sente?”.
Quando
estava quase a vir-se Luna parou. Pegou no dildo colocou Ju deitada de costas
para cima e disse-lhe masturbar-te. Ju juntou dois dedos e começou a
masturbar-se. Luna lubrificou o vibrador e enfiou-o lentamente no rabo de Ju.
Esta gemeu e contorceu-se languidamente na cama enquanto se masturbava e levava
com os movimentos de entrada e saída do didlo no seu cú. Ao fim de algum tempo
Ju explodiu de prazer. Olharam uma para a outra, deitaram-se de frente e
adormeceram enroscadas, nuas e saciadas.
Também
adormeci e quando acordei já era noite e do outro lado estava tudo às escuras.
Tomei um whiskey e fumei uma cigarrilha. Sentei-me na minha secretária que fica
junto da janela e em frente à varanda e quarto dos meus vizinhos. Naveguei
pelas redes sociais durante algum tempo. Apeteceu-me mais um whisky e mais uma
cigarrilha. Fui à cozinha buscá-los. Quando voltei à janela também lá estavam a
Luna e o João. Notei que ele estava a fim dela mas depois de ter presenciado o
desempenho da Luna esta tarde com a Ju fiquei com curiosidade e deixei-me ficar
para ver o que poderia acontecer. E o que aconteceu está descrito em desejos.
Entretanto
dei comigo a pensar no que tinha acontecido durante a tarde com a Luna e a Ju.
Dada a desenvoltura com que tudo se desenrolou, o encontro de hoje não foi com
certeza o primeiro. Afinal isto tem estado a acontecer pelo menos há já algum
tempo nas minhas barbas e nunca dei por nada. Fui dormir pensando que no dia
seguinte estaria mais atento à varanda do quarto em frente.
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